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Demissão pode ser necessária, mas o que devemos ponderar?

Demitir um colaborador nunca é uma tarefa simples, afinal, é o fim de um ciclo de trabalho para uma pessoa. Muitas vezes, é um desfecho que ela não estava à espera e que trará consequências negativas para a sua vida, principalmente financeira. Pelo lado da empresa, a ruptura também pode ser prejudicial, já que pode impactar no clima organizacional, na produtividade, no fluxo em um setor que dependia daquele profissional, no investimento em capacitação que pode ter ocorrido e também financeira, já que existem os custos legais de um desligamento.


Hoje, ao falar em demissão, não podemos deixar de lado o fator pandemia, já que tem sido uma das principais razões para demissões. Quando falamos em demissão, ainda mais em tempos de crise como o que estamos passando, sempre nos fazem refletir se é o certo a se fazer. A demissão pode ser ocorrida por diversos motivos, e com isso, devemos colocar na balança alguns pontos que precisamos levar em consideração ao colaborador.


Neste artigo, reunimos uma série de reflexões importantes sobre o tema. Veja o que você irá ler:




Antes de refletirmos sobre demissão, que é o último passo do ciclo de um funcionário dentro da empresa, é preciso ir até as raízes do problema. Ou seja, só acontece depois que nenhum outro meio resolve. Até o ponto de chegar a demitir, há alguns caminhos, pistas, perguntas que devem ser respondidas.


1 – Por qual motivo o funcionário começou a apresentar mau desempenho?


Será que minhas ações, enquanto gestor, podem ter causado algum impacto negativo na vida desse funcionário? O que está possivelmente causando essas ações? Analise por qual motivo esse colaborador começou a não cumprir com suas tarefas adequadamente e porque ele está desanimado com a empresa.


2 – O funcionário é bom, mas não se relaciona bem com os outros funcionários. Realmente é necessário demiti-lo?


É necessário fazer um diagnóstico correto do ambiente de trabalho em geral, colocar no papel como podemos resolver essa situação, de maneira que isso não atrapalhe o andamento da empresa.


Esses são apenas alguns pontos, dentre vários, para você colocar na balança e levar em consideração ao demitir um funcionário. Veja! Cada empresa tem sua particularidade, problemas e soluções. Para isso é necessário a atuação de um Recursos Humanos para atuar diante dessas situações.



O Impacto que a pandemia trouxe para as empresas


Já em relação à crise econômica, mesmo o funcionário sendo ótimo, a situação em que o mundo se encontra obrigou as empresas a fazerem uma gestão de crise e a precisarem de repensar o seu quadro de colaboradores. Atividades que antes eram consideradas essenciais, simplesmente perderam a sua função e pessoas que tinham carreiras promissoras, agora terão que repensá-las.


É triste abrir o jornal e ver que mesmo grandes players do mercado estão pensando em demissão em massa. No último dia 22/03/2021, conforme notícia publicada pela Folha de São Paulo, em reunião realizada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reúne mais de 70 grandes redes como Centauro, C&A, Bob’s, Marisa, Riachuelo, os associados disseram estar preocupados. Segundo a entidade, há “possibilidade iminente de demissões em massa no varejo em todo o país diante do fechamento de lojas em todo o território nacional”.


Este tipo de notícia mexe com a cabeça de qualquer um, tanto do funcionário que trabalham nestas empresas quanto colaboradores de outras – se está assim para grandes marcas, imagina para as menores.


A grave crise que a pandemia da COVID-19 nos trouxe, nos fez avaliar várias coisas. O desenvolvimento tecnológico, por sua vez, acabou ajudando o trabalho de muitas pessoas a continuarem na ativa. O home office foi introduzido e antecipado ao que um dia, já preveríamos que aconteceria. Com isso, outros trabalhos que não precisavam de tanta atenção, foram deixados de lado, para que o gestor conseguisse manter e suprir com as necessidades da empresa para que continuasse aberta.


O momento delicado exige ainda mais sensibilidade do setor de Recursos Humanos, que agora, precisa planear como despedir um colaborador da melhor maneira com a organização de atividades relacionadas, como fazer uma boa entrevista de despedimento e preparar a documentação pós despedimento. Além disso, ajuda a aprimorar o recrutamento e a seleção, diminuir o turnover e indiretamente, ajudar no endomarketing da companhia.


O planeamento do despedimento envolve escolher o dia e horário ideal para isso, e assim como no comunicado de despedimento, deve ser feito em local reservado e sem acesso a pessoas que não fazem parte do processo no momento da entrevista.


Despedir um colaborador pode continuar a ser uma tarefa difícil, mas com planejamento, é possível fazer deste um momento menos difícil para o colaborador, caso tenha sido ele a pedir para sair e deixar claro, até neste momento, a cultura e os valores da empresa.



Como ter uma conversa mais harmoniosa nesses momentos delicados?


É necessário ter em mente que, se depender da postura que o gestor se coloque, a experiência pode se tornar menos traumática para o colaborador. O objetivo deste tópico, é justamente informar como demitir um funcionário sem causar grandes constrangimentos e desconfortos.


Não há maneira mais fácil de despedir um funcionário, mas há maneiras e ações que podem tornar o momento um pouco mais leve. A ideia aqui é ser direto, porém educado. Para isso, tenha um horário e uma sala reservada para este momento, não deixe outra pessoa presente nesta conversa.


De maneira alguma seja ríspido ou grosseiro. Sempre seja educado, e aberto as respostas que essa conversa pode gerar. É importante você saber escolher bem as palavras para não causar nenhuma contradição. Antes de ir direto a reunião, pense e repense no que irá dizer, estabeleça argumentos válidos ao funcionário.


A reação do colaborador varia de pessoa para pessoa. Então, esteja preparado para as várias reações que isso pode gerar. Há pessoas que já entram na sala preparadas para ouvir a temida frase: “Você está demitido”. Já outras, nem imaginam o porquê dessa conversa. Saiba respeitar as reações de cada um, pois muitas coisas passam pela cabeça durante a conversa definitiva, assim como um milhão de sentimentos como insegurança, sensação de incapacidade, de ter falhado, de raiva ou até mesmo, alívio podem surgir. Apenas deixe que o colaborador também tenha o seu momento de fala.


Às vezes os gestores fazem laços de amizade com os seus colaboradores, e por esse motivo, ficam adiando o inadiável, que é a demissão. Por esse motivo, alguns podem ter um momento desastroso na conversa. É preciso ser profissional nessas horas e não deixar com que sentimentos pessoais possam ultrapassar e fiquem em primeiro plano. Saiba separar as coisas, pois a amizade pode permanecer.


Ok. Agora que respondemos à pergunta que te trouxe a este artigo. Será mesmo que é necessário demitir o funcionário? Vamos para algumas reflexões a seguir:



Quais são as razões para demitir um funcionário?


Retenção de talentos é uma situação muito delicada para as empresas, afinal, ninguém quer perder um bom profissional, não é mesmo? Porém, quando o funcionário apresenta mau desempenho, desânimo, se mostra insatisfeito, ou até mesmo, possui algum desentendimento com o gestor ou com a equipe, será que vale realmente a pena retê-lo?


Claro que não é uma regra, mas muitas vezes, a demissão pode ser a única saída viável para esse tipo de situação.


Você saberia identificar quais são as razões que levam uma empresa a demitir um funcionário?


Baixa performance: A empresa deve estar alerta à essas situações para que isso não acabe virando um problema para os seus gestores. Quando ignorados, podem piorar e causar grandes danos ao clima organizacional.


Portanto, analise a performance de seus funcionários, quando a produtividade cai, alguma coisa não está certa. Criar um plano de ação para reverter o quadro é sempre a melhor opção. Porém, se as ações desempenhadas não foram suficientes, chegou o momento de avaliar se vale a pena mantê-lo na empresa.


Falta de comprometimento: Você saberia dizer se seus funcionários chegam na hora certa? Se em casos de home office, esse funcionário continua tendo um bom desempenho mesmo fora do ambiente tradicional? Fique de olho nesses detalhes para você não sair perdendo.


Estagnação: Ninguém gosta de ficar no mesmo lugar ou fazendo as mesmas coisas pelos próximos 5 ou 10 anos. Mesmo que você ame seu trabalho, uma hora cansa. Quando o gestor sente que o funcionário não está mais crescendo e somando na empresa, a demissão é a ação tomada.


Contenção de custos: Este é um dos caminhos que muitas empresas tiveram de tomar, diante da situação da pandemia. Na hora de demitir um empregado por questões financeiras, o gestor deve avaliar o que vai custar mais, se a dispensa dos mais antigos ou dos mais novos. É importante que fique claro para os demitidos que a decisão do corte foi uma estratégia emergencial.



Como o RH pode ser decisivo para a gestão da situação?


O setor de Recursos Humanos é um dos setores mais indispensáveis e imprescindíveis dentro de uma organização. Ele coordena, planeja e monitora o desempenho das equipes para que o empreendimento seja altamente produtivo.


Portanto, quando o problema é detectado, os profissionais do RH podem atuar em diferentes modos para ajudar na situação:


- Desenvolvendo programas de gestão de pessoas


Com uma avaliação feita pelos profissionais, a empresa passará a ter um setor focado em todas as ações e reações de cada um de seus funcionários, podendo agir de imediato, assim que algo de estranho seja identificado.


- Elaboração de programas de incentivo


Para ter um time alinhado e superprodutivo. O setor de RH é capaz de estruturar um programa de incentivos ou de metas para alavancar a motivação dos colaboradores. Para isso, é importante compreender quais são os benefícios buscados e necessitados pelo time.


- Traçando metas junto aos colaboradores


A empresa necessita ser flexível em alguns pontos e deve haver um consenso entre as partes. Assim, o funcionário saberá que vale a pena se esforçar, pois, a meta é alcançável.


Agora que você pensou um pouco mais a respeito, que tal avaliar medidas que possam tornar o ambiente de trabalho mais agradável e, assim, evitar demissões e ainda potencializar a capacidade de engajamento dos colaboradores. Vamos ver como é possível fazer isso?



O que fazer para que o ambiente de trabalho seja mais agradável


Investir nos seus colaboradores é uma forma do ambiente de trabalho ser mais agradável, harmonioso e leve. Há quem diga que investir em pessoas é um trabalho que não ajuda no desempenho do ambiente de trabalhos. Mas dizemos que é!


Empresas que investem na motivação dos funcionários, alcançam grandes índices de lucratividade e retorno positivo. Grandes corporações começaram a aplicar esse plano, e buscam cada vez mais a satisfação dos seus contratados.


Uma organização que investe na humanização e no clima organizacional, com foco em proporcionar boas condições de trabalho, se destaca não somente na hora de contratar, mas também na hora de atrair seus consumidores, pois a empresa passa desta maneira, grande credibilidade diante do mercado, pois seu foco são as pessoas ali envolvidas.


O propósito do alinhamento da equipe pode fazer toda a diferença dentro da organização. Implantar treinamentos e palestras com certa frequência, mesmo que de maneira online, também são medidas ótimas a serem adotadas na empresa nos dias atuais. Em muitos casos, com a correria entre o trabalho e a vida pessoal, os funcionários acabam desanimando e se esquecendo da importância de estarem atentos às novas informações, de estar sempre acompanharem os passos das mudanças tecnológicas.


Em linhas gerais, a qualidade de vida no trabalho pode ser melhorada, principalmente, com mudanças de hábitos dentro de uma organização. Um bom ambiente de trabalho se faz valer também de uma boa estrutura para os seus funcionários. Falamos aqui agora, não somente do investimento em pessoas, mas de áreas confortáveis, salas arejadas, uma cozinha agradável que supra as necessidades, ou até mesmo, uma sala somente para as confraternizações e coffe breaks.


Com essas pequenas mudanças, os profissionais passam a desempenhar suas atividades de maneira mais satisfatória e saudável, impactando diretamente no funcionamento da empresa, que acaba sendo beneficiada com o crescimento, com a qualidade dos produtos ou serviços e com o melhor atendimento que oferecem ao cliente final.



Maneiras práticas de diminuir a rotatividade de funcionários


Em meio à crise, precisamos segurar funcionários que fazem o seu papel dentro da empresa. E a alta rotatividade é um grande problema a ser enfrentado pelo setor de Recursos Humanos.


Quando isso acontece, a empresa enfrenta muitos gastos com as rescisões trabalhistas e acaba perdendo os seus melhores talentos.


Para isso, trouxemos alguns exemplos do que pode ser feito:


Contrate o profissional certo


É aí que o RH entra! Através de várias técnicas no processo de recrutação, é possível fazermos uma peneira para chegar no perfil adequado para a empresa. Uma contratação eficaz é possível formar um time de alto desempenho, melhorar a sinergia e o clima organizacional.


Mantenha o diálogo com sua equipe


Seja claro e dinâmico. Uma equipe alinhada, que sabe onde quer chegar, alcança resultados mais rápidos. Com isso, incentive todos os líderes a abraçarem a ideia. É preciso fazer com que todos os funcionários também se engajem no assunto.


Saiba reconhecer os seus funcionários


Quem não gosta de receber um elogio por uma tarefa realizada com sucesso? Faça sempre que puder, elogios e feedbacks positivos para a sua equipe, ou para o seu funcionário, assim eles ficam mais encorajados e estimulados a dar sempre o seu melhor.


Promova o espírito em equipe


“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe.” – Você já deve ter ouvido essa frase de algum lugar, mesmo que em outras palavras, e é a mais pura verdade.

Um trabalho em equipe, consegue alcançar metas de maneira muito mais rápida, além de não sobrecarregar ninguém da corporação.


Conheça o seu time


Saiba quem são as pessoas que trabalham com você. Afinal, elas são seu braço direito, a sua estrutura organizacional. Procure ter ao menos um pequeno relacionamento entre eles. Você verá a diferença que esses pequenos gestos e hábitos trarão muitos resultados.



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